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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Na Fazenda...

Havia prometido que talvez não falasse ou retratasse algumas de minhas experiências, porém pensei que se assim fosse, estaria sendo inadvertidamente falsa com vocês. Essa não é minha proposta. Pois bem, o que contarei hoje refere muito mais fetichismo feminino, do que qualquer outro relato de minha mísera história de vida.
Luciano era para mim o típico namorado ideal. Gastava muito comigo, aceitava tudo o que eu decidisse, não tinha a ousadia de me repreender e fazia o que fosse possível e impossível para não me perder. E assim classifico alguns homens como "bananas" num sentido muito literal da palavra.
Deve ser problema de criação, mães castradoras ou falta de testosterona circulante. Não entendo muitas vezes como podem se posicionar assim, bem submissos. O caso é que a grande maioria das mulheres adora. Adora porque também têm uma criação baseada na barganha. Acho isso fantástico e fantasioso, como qualquer relacionamento em que há projeção. Algumas mulheres insistem em "barganhar" a buceta em troca de ter um babaca ao lado que as banque. Usando o sexo para obter o que bem quiserem e quando quiserem. Pelo menos isso era muito comum naquela época. Na minha época. E eu confesso usar isso até hoje.
Quando vejo as menininhas de hoje idolatrarem a "saga crepúsculo", fico pensando em como esse enredo é velho. A autora desses livros esfregou literalmente o que é preciso para manter um homem e manter o universo feminino. A escolha mantêm-se no mais submisso, com maior poder, o que na nossa realidade converte-se em status e dinheiro, mas sem nenhum tesão. Por outro lado o tesão da mocinha do filme e de muitas fêmeas volta-se para o lobo, o macho-alfa de sua matilha. O puro instinto. A força e o instinto animal. E ela ainda tem o poder de os fazer disputar. Que buceta mais cara em Bela???.
O meu namoro foi muito monótono por ter sido com Luciano. O que mantinha a chama talvez acesa fosse o fato de eu manter meu fogo com machos de verdade. E isso fez toda a diferença. Bom, agora prefiro voltar somente á minha confissão.
Em uma de nossas férias, Luciano convidou-me para conhecer sua família de fazendeiros. Fui com a cara e a coragem de tentar por uma semana manter a interpretação da boa moça. Foi difícil, mas tive minha recompensa. Fomos de carro e viajamos por mais de quatorze horas até chegarmos ao "fundão" de Goiás.
Achei muito interessante poder conhecer lugares novos e isso abrandava minha insatisfação. Ao pisar no chão daquela bela fazenda pude sentir o alívio de parecer como uma daquelas vacas pastando livremente. Senti inveja daquele contato maior com a natureza e a liberdade que aquilo inspirava. Finalmente fui conhecer seus pais, parentes, amigos e fui muito bem aceita e recebida por eles. Insisti para que todos fossemos á capelinha para fazermos uma oração em família e adoraram a idéia. Foi um ótimo começo.
Os dias foram se passando e minha vontade tornava-se cada vez intensa. Fantasiei, imaginei e quase alucinei estar correndo nua naqueles pastos junto com os animais. O problema era se conter. Isso me matava. Resolvi então fazer o que podia fazer de melhor naquela ocasião. Como todos iam até a cidade para fazerem algumas compras, pedi que Luciano os acompanhasse e trouxesse chocolate para mim. Ele até tentou indagar: - Peço para trazerem. E como de costume dei um gritinho histérico: - Não precisa então! Queria que você comprasse para mim!. Foi moleza. Ele concordou e foi com todos eles até a cidade me deixando só. A fazenda estava vazia. Apenas os caseiros muito discretos do outro lado daquela imensidão de terra. Não passou nem dez minutos e eu já havia ficado nua. Que delicia de sensação. De contato com meu ser animal. E foi isso que resolvi buscar. Fui lentamente caminhando até os cavalos. Podia sentir aqueles ventos me penetrarem. A imagem daqueles animais grandes faziam-me tremer de desejo. Senti uma vontade única de monta-los e foi o que fiz. Sem saber como reagiriam fui de encontro àquele enorme cavalo árabe pelo qual meu olhar não desviava-se. Era negro e sua pelugem reluzia. Agarrei-me á ele e subi com calma. Fui muito bem aceita, mas estava temerosa. Agarrei-o pelo pescoço e comecei a esfregar minha buceta molhada em seu grande lombo de pêlos macios. Fui aumentando a velocidade e comecei a gritar livremente. Em pouco tempo aquele animal macho estava deixando-se ser possuído e ao mesmo tempo me possuindo. Um êxtase quase espiritual havia tomado conta de mim. Gozei com a mente livre, leve e bem satisfeita. Foi um encontro e um sexo com a natureza e mim mesma. Joguei-me ao chão bem languida e facilmente poderia ser possuída por muitos animais homens. Não foi o que aconteceu pelo menos no plano da realidade. Levantei-me e logo começou uma chuvinha fina, deliciosa e decidi correr com graça. Foi uma experiência impar. Cheguei até a casa, tomei um banho e me vesti de forma bem comportada. Enfim, todos chegaram com suas compras. Jantamos e fomos para cama. Eu na minha e Luciano na dele. No meio da noite ele foi tentar deitar-se ao meu lado para fazer "carinho". Estava indo muito bem até ele pedir-me para tocar em meus seios. Dei um belo empurrão, quase um coice e disse que isso só depois do casamento. Ele pediu inúmeras desculpas e saiu desconcertado. Pobre do meu pônei. É assim até hoje!.


Diana

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