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Luxúria


O termo “luxúria” vem do latim luxuriae, e significa desejo passional instintivo por todo prazer sexual e erótico. Segundo a Igreja Católica, é um dos sete pecados capitais, ou seja, um pecado mais forte que serve de “porta” para levar a outros pecados(desvios morais), como apego aos prazeres carnais, corrupção dos costumes, sexualidade extrema, lascívia e sensualidade. Quando me foi feito o convite para falar sobre este tema, pensei que a melhor forma seria explanar a história de uma grande amiga, pois através dela iniciaram as minhas descobertas relacionadas a sexo, sensualidade, desejo, atração, etc. Contava com meus quinze anos, estávamos na década de 70, o país presidido por Médici e o regime era de ditadura. As repressões e a impossibilidade de manifestar qualquer desejo eram reforçadas pela igreja, a qual influenciou em muito a formação da identidade das adolescentes da época. Porém, muitas mulheres já estavam no mercado de trabalho, bem como já tinham se diplomado em cursos superiores e já estavam se tornando grandes profissionais. O número de filhos por casal já havia diminuído, e acredito que foi á partir daí que nosso país começou a envelhecer de forma rápida.Porque citar esse momento político em um conto que tem como tema “Luxuria”? Porque é o regime democrático que nos dá a “liberdade” de expor uma história de intimidade relacionada á paixão, desejo, sexo, sexualidade e sensualidade, o que é comum a todo ser vivo. Cabe citar ainda um estrofe da música de Caetano Veloso,  “Alegria, Alegria” que diz:
“O sol de quase dezembro
Mi enche de alegria e preguiça
Quem lê tanta noticia
Eu vou...”
Esta  estrofe refere-se á censura. O governo controlava todas as formas de comunicação e tudo que era divulgado pelo povo.
Em outra estrofe:
“Por entre fotos e nomes
Os  olhos cheio de cores
O peito cheio de amores vãos
Eu vou
Porque não?, porque não?.”
Aqui o autor incentiva o ouvinte a resistir a ditadura em nome do que importa para ele: As lembranças, as amizades, as alegrias que um futuro diferente traria ás pessoas amadas. Assim, graças á democracia, pelo menos no que se refere á liberdade de expressão é que posso contar essa historia e falar sobre um tema proibido por décadas. 
Rose era filha da nossa vizinha, família pertencente a religião chamada de “Cristã do Brasil”. Ela tinha que manter os cabelos longos, sem cortar e por essa razão costumava usar um penteado chamado de “coque”, algo em que os cabelos ficavam enrolados e presos no alto da nuca, mas quando soltos ultrapassavam em muito á linha dos quadris. Suas roupas eram sempre saias abaixo do joelho e blusas fechadas desde o colo e com mangas. Não usava maquiagem, não depilava-se (normas da religião), mas era possível perceber que tinha um corpo bonito, grandes seios, cintura fina e pernas grossas. Eu e minhas amigas da mesma idade sentíamos inveja de Rose, afinal ela tinha como namorado o homem mais bonito e desejado do bairro. Seu nome era João e morava em frente á minha casa. Sua casa abrigava algumas éguas e um cavalo que pertencia ao pai de Rose. Tinha como trabalho vender leite em domicílio com uma carrocinha conduzida pelas éguas. Naquela época era comum as chamadas “carrocinhas” de leite, de verduras e frutas, pães e doces. Rose era quem cuidava dos animais. 
Lembro-me que ainda infantes íamos brincar com o feno e ainda posso lembrar com detalhes, o cheiro da urina daqueles animais. Crescíamos e Rose já uma mulher feita, ia todos os domingos pela manhã ao culto da Igreja com seus pais carregando a Bíblia entre as mãos. Meus pais católicos não aceitavam a escolha religiosa dos vizinhos, mas a respeitavam, afinal além de mim haviam duas irmãs mais novas e três irmãos sendo dois deles mais novos que eu. Rose também tinha irmãos, assim quem poderia proibir as crianças de terem amizade, brincar na rua ou mesmo nos quintais das casas?. 
A vida seguia e Rose sempre estava junto ao grupo de adolescentes da rua assim como seu namorado João. “Babávamos “ pelo namorado de Rose. A paixão era tanta que instigávamos Rose a nos contar sobre como era “namorar”. No inicio seus relatos eram pudicos, dizia que nada acontecia entre eles e que beijo na boca só aconteceria após o casamento. Ela estudou, se formou e trabalhava como Farmacêutica. Falava francês e inglês fluente e ainda cantava no coral de sua Igreja. Além de ser bela em sua naturalidade, mantinha escondida naquelas roupas longas. 
Em casa eu também tinha que seguir uma série de regras, embora não usasse os mesmos tipos de roupa de Rose. Meu pai proibia o uso de bermudas, shorts, roupas acima do joelho e pintar unhas, essas regras  eram impostas nas casas de minhas amigas, mas muitas vezes burlávamos as regras e quando meu pai descobria resultava em agressões verbais e muitas vezes físicas. Palavrões como “puta”, ”biscate” entre outras. Uma das regras a serem seguidas á risca era jamais ir ao “curral” como era chamado o local onde ficava as éguas e o cavalo pertencentes a família de Rose. 
Foi num domingo. Rose voltou sozinha do culto,  deixou a bíblia em casa, atravessou a rua e seguiu para o curral como era de costume. Não resisti, esperei um tempo e fui ver o que Rose estava fazendo. Ao ficar próxima á janela do quarto de João, ouvi gemidos que me chamaram atenção e resolvi espiar. Não acreditava no que estava vendo. Rose estava completamente nua, de pernas abertas e João com a cabeça no meio de suas pernas. Quase tive um “treco”, minhas pernas tremiam, pela primeira vez eu via ao vivo o que só tinha visto nas revistinhas desenhadas em branco e preto de posições sexuais de meus irmãos. Fiquei um tempo olhando e ouvindo, tinha sensações estranhas e pensava: “Rose não é nada do que fala, ela mente para nós e para todos”. Fui embora, sentei num corredor na lateral de minha casa com todos os sentidos ainda voltados para o que acabava de presenciar, me senti bem molhada, excitadissima e comecei a tocar minha vagina. Acho que senti o prazer do primeiro gozo naquele momento. 
Mais tarde veio a culpa, e como já havia feito a primeira comunhão resolvi ir me confessar com o padre de minha paróquia que além de me dar um sermão, dizendo que eu não podia fazer aquilo, me deu uma penitência de cinquenta Pais-Nossos e cinquenta Ave-Marias que deveriam  ser rezados de joelhos diante de uma imagem de Jesus que não posso deixar de dizer, sempre me chamava muito a atenção. Não era só uma imagem, era uma estátua de Jesus quase que completamente nu. A figura me era e ainda é (quando vou nesta igreja em minha cidade natal) muito sexy e muito erótica apesar de estar crucificado e santificado. Paguei a penitência, me senti perdoada por ora e fui contar para minha melhor amiga mais “espevitada” o ocorrido. Ana não acreditou e então combinamos que no próximo domingo ficaríamos observando os passos de Rose quando voltasse do culto. É ai que a historia de “luxúria, prazer e descobertas “ vai ter seu grande inicio.
A  semana se arrastava, íamos a escola, cumpríamos os deveres de casa e o meu eram muitos porque minha mãe resolveu ter uma penca de filhos e eu com 15 anos tinha um casalzinho de gêmeos que é claro, eu e meus irmãos mais velhos ajudávamos a cuidar, educar etc....Uma perte da tarde era reservada ás brincadeiras no balanço do quintal, embaixo da mangueira e mais a noitinha na rua com o grupo de amigos, ora brincando, ora conversando e nesta semana especificamente eu e Ana resolvemos “cutucar” Rose e João com perguntas indiscretas, ao que se faziam de desentendidos. Raul um colega do grupo percebeu e no dia seguinte trouxe uma revista recheada de mulheres nuas em posições eróticas, sensuais e algumas pornográficas. Nos reuníamos numa praça bem próxima de casa para apreciarmos as fotos e Rose sempre tentando recusar, dizendo que aquilo não era correto. Pensava: “Ela imagina que eu não sei que de certinha ela não tem nada“. Enquanto víamos e comentávamos as fotos, eu ficava sentada na parte de cima do banco do jardim e Raul sentado na parte de baixo começa a acariciar meus pés. Não entendia na época o porquê dele gostar tanto dos meus pés, mas hoje sei que o coitadinho era podófilo. Não podia ver pés de mulheres que logo comentava seu gosto por mulheres de sandália e dizia: - Vejo cada pezinho que me deixa louco.
Os dias transcorriam e a cada noite inventávamos algo para fazer. Éramos bem “perversinhos”!. Mas eram outros tempos, o machismo imperava, o homem era apenas um pênis, pelo menos para mim que tinha muita curiosidade para ver um de verdade apesar de ter dois irmãos mais velhos. A rigidez de meu pai seguida pela minha mãe não permitia que os meninos se trocassem de porta aberta e isto despertava ainda mais minha curiosidade. Acho hoje uma pena não ser mais assim, porque as meninas desde muito cedo já tomam banho com seus pais, ou pai e acredito que a imagem ficou tão banal que homem hoje significa em primeiro lugar “cifrão”. É verdade! A meninada já sabe e vê tudo muito cedo e por isso começa transar muito cedo, tem que encontrar tesão em algo do homem e pelo que a modernidade indica está nos limites do cartão de credito. A gente não!. Sonhavamos em arrumar um garoto para namorar de fato e acabar vendo, sentindo um pênis duro, ereto, mesmo que por baixo da roupa e isso causava o maior tesão. Não era preciso que fosse o mais bonito ou o mais bombado, bastava ser homem com ares de sedução e cuidado com o feminino. É!, isso existia!. 
Meus sonhos eram muito eróticos baseados nesse desejo a ponto de acordar com a xoxota úmida de tanto tesão.
O Domingo chegou. Seguimos todos os rituais dos domingos, missa pela manhã, com confissão já realizada no sábado. Como o combinado com Ana, ficaríamos de plantão e assim que Rose subisse para o curral daríamos um tempo, e iríamos de mansinho ver o que aconteceria e havia chegado o momento. Mais ou menos as três da tarde quando seu pai repousava da labuta da semana, Rose foi ao encontro de João com a desculpa de cuidar das éguas e o cavalo. Minha mãe nesta hora ficava tão vidrada no programa do Silvio Santos que não via nada. Meu pai todos os domingos ia caçar passarinho(permitido na época) e só voltava bem no final da tarde. Ah! Eu estava livre por algumas horas dos afazeres de casa e das crianças. Assim eu e Ana fomos bem de mansinho,sem fazer um ruído sequer. Rose claro não estava no curral. O calor era muito. Estávamos no verão e acredito que por esta razão deixaram a janela semi-aberta o que foi um “prato cheio” para apreciarmos o que iria ocorrer. Esperamos, e aos primeiros ruídos e gemidos começamos a espiar. Rose estava totalmente nua em cima de João. Os cabelos eram tão longos que naquele momento cobriam parte de sua bunda e o pior escondia ainda mais o João. Ana estava de boca aberta, completamente muda, perplexa e estava estampado em seu rosto que não estava acreditando no que via e ouvia e nós não podíamos falar nada, não queríamos ser descobertas. Queríamos sim, eu pelo menos, assistir a continuidade daquele momento. Numa próxima olhada, Rose estava entre as pernas de João e ele gemendo de prazer, enquanto ela lambia, chupava aquele pinto grande, rosado, maravilhoso!. Depois era ele quem chupava Rose por inteira. Ela gemia, sussurrava e dizia : “pare, pare...continue,continue”. Era uma visão maravilhosa, ver aquele homem inteiramente nu, o pênis ereto e urrando de prazer. Até que ouvimos Rose pedir: “Entra em mim seu puto, me coma, me coma”. João então em pé, bem de frente para nós, abriu as pernas de Rose e  entrou primeiro devagar e depois conforme ela pedia, mais forte e mais rápido. Eu já não agüentava mais!. Não tinha coragem de me tocar na frente de Ana e sai correndo para casa. Entrei no banheiro e  toquei de forma quase violenta, gozando maravilhosamente com a imagem de João. Claro que mais uma vez veio a culpa pelo  pecado. O gostoso pecado!
Tem mais, muito mais, mas vamos devagar, bem devagar! 
Ana apareceu indignada com meu sumiço e ao mesmo tempo extasiada com o que acabara de ver e ouvir. Juntas bolamos como iríamos mostrar á Rose que sabíamos que ela não era mais virgem e não tinha nada de santinha. Hoje, depois de ter vivido muitas experiências, conhecido muitas pessoas e suas historias posso dizer com toda certeza que nunca houve mulher santa. Se cada um pesquisar sua arvore genealógica irá descobrir segredos dos mais puros aos mais perversos e descobrirá que suas tataravós também traiam. Homem é muito ingênuo, ainda acredita na sua onipotência e potência, acreditando que dá conta do recado ( á maneira dele) nesta área e que nunca será traido. Quando descobre que sua parceira teve um outro alguém e com esse realizou muitos dos seus desejos, ainda assim nega para si próprio que houve “foda”. Precisa acreditar no juramento feito pela mulher. Passa a ser sua condição de sobrevivência. O melhor caminho seria dar um “flagra”. Ana e eu combinamos e voltamos o mais rápido para o curral, quando Rose estava saindo da casa de João. Ficando assustada ao nos ver alí, Rose foi logo perguntando o que estávamos fazendo, ao que Ana de imediato respondeu que precisávamos falar com ela. Foi nos conduzindo pelo corredor e muito nervosa, como nunca tínhamos visto antes, perguntou o que queríamos. Ana sem pestanejar disse: “nós vimos e ouvimos tudo.”

Rose: Como?, Tudo o quê?.

Ana: Tudo o que você e o João fazem!.

Rose : O que? Fala menina, está me deixando furiosa!.

Ana: Vocês fazem aquilo que vimos nas revistas do Raul.

Rose : Voces estão malucas? Que horror!.


Ana: Nós vimos e ouvimos tudo e agora queremos saber como é.


Pena que na época não tinha celular com estas câmeras potentes que temos hoje em dia, mas quando começamos a descrever á ela algumas cenas, ruídos e gemidos, Rose acreditou e pediu para que não falássemos isso para mais ninguém. Imediatamente fiz a proposta “desde que nos conte tudo, como é , o que sente, quando e como foi a primeira vez.” Rose aceitou e á partir daquele dia comecei a ter as primeiras aulas sobre sexo e o despertar do desejo de também ter a primeira vez. Marcamos dia e hora para que as aulas de luxúria, sexo e sacanagem começassem, mas é claro que João não poderia saber disso, essa era a condição de Rose, não era a nossa, mas concordamos.

Marcamos nossas aulas para o outro dia á noite, num jardim próximo de nossas casas. Eu e Ana chegamos antes para combinarmos o que iríamos conversar, o que queríamos saber.
Ana: Eu quero saber como começa o sexo, como é ver um pau duro e principalmente tocá-lo.
Eu: Quero saber se sentiu medo, se doeu quando ele a penetrou, como ele é , se foi gentil, se tem pegada.
Ana: Vamos esperar ela chegar.
Rose chega meio cabisbaixa ao que exclamei: credo que cara é essa?
Rose: Eu estou fazendo tudo errado, vocês são muito meninas ainda, eu e João vamos nos casar em breve, e acho que vocês deveriam descobrir sobre sexo sozinhas e com o tempo, deixe as coisas acontecerem no seu tempo.
Ana: Nem pensar! Combinado é combinado, pode começar dizendo desde quando vocês transam, como foi a primeira vez , se doeu, não doeu, como é ver e sentir um pau duro.
Rose já foi dizendo que eles não transavam e sim faziam amor, ao que eu imediatamente disse que amor não se faz, amor se sente, se tesão for amor o mundo seria puro amor, não existiria ódio, entre outros sentimentos. Rose então começa sua primeira aula. Estava nervosa, ansiosa, parecia com medo e Ana percebendo isso foi logo falando para se acalmar, que éramos amigas e que ela só iria nos ajudar pois saberíamos mais do que quando ela começou, pelo menos teóricamente. Ela apenas pediu com fervor que não contassemos a mais ninguém.
Rose inicia seu relato dizendo que a primeira vez que houve penetração foi muito tempo depois dos beijos, caricias e toques.
Cheguei da Igreja como todos os domingos e fui ao curral para cuidar dos animais, João sempre me esperava, ia me ajudar e o máximo que acontecia era uns beijos e estes foram ficando mais intensos a cada dia. Sentia sua mãos percorrerem meu corpo e chegarem até minha bunda, sempre levantava as mão dele, dali ia para os seios e eu mantendo a razão em estado de alerta porque tinha muito medo. A sensação daquele pau duro no meio de minhas pernas era muito estranho, mas ao mesmo tempo, excitante. Ele respeitava meus medos e deixava ali, no meio de minhas pernas. Quando a coisa ia esquentando parávamos, tínhamos medo de ser descobertos e o namoro na frente de meus pais e de vocês continuava apenas com abraços e beijinhos, mas esperávamos o domingo ansiosamente. Era o único dia que eu podia ir ao curral e ele morando pertinho, foi facilitando já que sabíamos que meu pai estava dormindo naquele horário. Uma vez ele roçou tanto o pinto duro nas minhas pernas até que senti um liquido quente escorrendo. Ele tinha gozado. Acho que eu também, não sabia definir, não sabia se era possível um orgasmo apenas com beijos e passadas de mão.
Rose tinha razão, é possível quando se esta com muito tesão, quando o desejo que você tem pelo outro é tanto e o local ou situação não são convenientes, sim é possível gozar beijando, alias é a troca mais intima em minha opinião que se tem com o parceiro, mais intima que a própria penetração, mas vamos seguir com o que Rose contava.
A cada domingo as coisas iam ficando mais intimas, até o dia que João me disse que eu iria ter uma das sensações mais maravilhosas. Após alguns beijos e amassos, enfiou a mão por dentro de minha calcinha, chegando a minha vagina. Estava tão molhada que senti vergonha, tentava tirar a mão dele, mas não tinha força suficiente, porque na verdade eu queria. Começou com o dedo estimulando meu clitóris e ao mesmo tempo que com a outra mão levava a minha para o pinto dele. Já não impedia nada, estava totalmente entregue, praticamente nua, ele beijando, chupando meus mamilos. Que delícia de sensações. ia descendo e quando percebi estava com a cabeça entre minhas pernas estimulando frenéticamente com a língua minha xoxota inteira. Não via nada , apenas sentia, subia aos céus, perdendo a noção de tempo e espaço, meu corpo tremia por inteiro e experimentei o gozo. Um tesão e prazer que jamais esquecerei. Acredito que me apaixonei ainda mais por ele neste dia porque quis apenas me dar prazer. No dia seguinte me contou que bateu a maior punheta pensando naquele momento. Por alguns dias fiquei muito mal, achei que tinha perdido a virgindade, mas ele afirmava que não e que não me preocupasse. Me sentia a maior traidora, principalmente da confiança de meu pai, mas posso afirmar que é muito bom, sentir um homem te  lambendo, chupando sua xoxota.
O relato me deixou zonza e muito excitada. Fui pra casa, já era tarde,e claro antes de dormir me bolinei, com as imagens de João e Rose em minha memória e o seu relato, aguardando com ansiedade o dia seguinte.

CONTINUANDO NOSSAS AULAS:

Chegara enfim a segunda feira, dia que estaríamos com Rose para mais um momento de pleno êxtase. Nos reunimos no jardim e Rose inicia seu relato dizendo:

- Meninas, eu espero fazer o bem, passo a semana toda preocupada com a reação de vocês com meus relatos.

Ana: - Você não deve se preocupar, Raul me pediu em namoro e eu quero saber muito bem os caminhos que levam ao prazer.

Eu por outro lado, estava desempregada e no sábado quando estava na casa de uma colega que fazia minhas unhas, recebi uma proposta de emprego. Fiz a entrevista, e logo estava empregada, começaria numa firma de representações comerciais e meu trabalho seria receber os viajantes que chegavam ás sextas-feiras para o acerto de contas da semana.

Ana: - E ai Rose, depois de tanto rala e rola como foi a primeira penetração?

Rose: - Nós nunca fizemos pela frente só por trás.

Ana: - Por trás, como assim?

Rose: - Eu quero casar de branco, virgem.

Eu: - Mas como assim por trás, você quer dizer...no...?

Rose: - É isso mesmo, no meu cuzinho.

Ana: - Mas como é isso? Deve ser uma dor filha-da-puta.

Rose: - Não sinto dor alguma, João sabe como faz e foi me ensinando, com o tempo aprendi a relaxar e não sinto dor, ao contrário, sinto é muito prazer, porque enquanto ele me penetra, estimula minha xoxota, meu clitóris e eu vou aos céus. Claro que para chegar neste esteagio de puro prazer, passei pelas fases do medo e do preconceito.

Mas o segredo é relaxar. Um dia, depois de muitas caricias preliminares, João foi me chupando, lambendo e eu chupando-o também, me virou  de bruços e colocou um travesseiro bem alto, daqueles duros como uma pedra embaixo dos meus quadris, cuspiu muito no meu cuzinho e foi esfregando aquele pau maravilhoso bem devagar, depois foi colocando aos poucos, devagar e dizendo: RELAXE, RELAXE, SE SOLTE QUE NÃO VAI DOER NADA.

Foi introduzindo, mas não tudo, punha e tirava, aos poucos fui sentindo aquele pau duro entrar e ele ao mesmo tempo acariciando, bolinando meu minha xoxota até que chegou o momento que percebi que estava pronta e ele entrou inteiro, sem dor alguma, gozei como louca e ele também.

Ana:  - Nossa! Deve ser muito bom!, e ainda continua virgem e sem risco de engravidar!!! Maravilha!

Senti que estava tão molhada, com tanto tesão, que mais uma vez teria que resolver isso sozinha e no dia seguinte estaria no meu novo emprego. Em casa, embaixo das cobertas me bolinei, gemia tanto que minha irmã mais nova que dormia no mesmo quarto me deu umas cutucadas perguntando se eu passava mal, ao que respondi: - Dorme ai menina!. Ela tinha 9 anos.

Chegou a terça feira, iniciei meu novo trabalho, tinha 18 anos. Passei a semana aprendendo o trabalho, estudava a noite, então não teria mais as segundas-feiras com Rose , e precisávamos encontrar um outro momento para que ela continuasse contando suas peripécias sexuais. Na sexta feira, dia em que os viajantes chegavam, alguma coisa mudou. A cada momento homens iam entrando no escritório e é claro brincavam com a presença da nova funcionaria. O relato de Rose não saia de minha mente e eu olhava para aqueles homens imaginando se faziam o que João fazia com Rose, mas principalmente se sabiam fazer. Imaginava se algum deles poderia sequer imaginar o que eu sabia até aquele momento com relação a sexo, mas eu sabia só na teoria, tinha medo de como seria, se encontraria uma pessoa legal.

O tempo foi passando, tínhamos nossa turma, começava a sair mais nos finais de semana, Ana já estava namorando, até que conheci num bar um garoto altíssimo que não tirava os olhos de mim, até que se aproximou, me chamando pra dançar. Dançar com um “cara” tão alto era algo diferente para mim, mas eu adorava desafios, músicas dos anos 70, dançávamos soltos. A música terminou e ele perguntou se podia se juntar a minha turma, acenei com a cabeça que sim, ele me acompanhou e logo começamos namorar (namorar mesmo, não esse negócio de ficar com um hoje, outro amanhã, como é hoje). Me pegava no trabalho, levava para escola, ia me buscar e em pouco tempo estava sendo apresentada para família dele e ele para minha.

Não, não foi com ele que as primeiras aulas teóricas foram postas em prática. Ele era muito religioso, estudioso e como Rose, fazia faculdade de farmácia. Nosso namoro não passava de alguns beijos e muito, muito respeito.

Foi meu primeiro namorado e é claro que não deu certo.

No trabalho conheci Tadeu, que por morar em uma cidade perto da minha, fazia aquela região como vendedor. Estava sem namorado, o horário era corrido, apertado, saia do trabalho e já ia para escola, uma loucura!. Numa quarta-feira, estava eu esperando o ôníbus que me levaria para escola, quando ele aparece me oferecendo uma carona e é claro que aceitei, embora na época, mocinhas jamais poderiam sair de carro com quem não fosse seu namorado, mas como disse, adorava desafios.

Entre muitos elogios, Tade me deixou na escola com um beijo de despedida no rosto, pensei: - Será que é outro babaca....?

No dia seguinte lá estava ele esperando eu sair do trabalho para mais uma carona. Me encantei, afinal ele viajava mais de 100 km para me levar do trabalho á escola. O final de semana chegou, contei a Ana e Rose o que estava acontecendo. Lembrando, não existia celular.
Rose achou estranho, mas me alertou: - Ele está a fim, mas tome cuidado com o que vai fazer.

Ana: - Concordo.

Como iria descobrir o que queria de verdade?, não importa no momento. Em breve contarei o que aconteceu entre nós. Até breve.

DarkPleasure


2 comentários:

  1. Esta novela da vida real me excita demais , pena que demora tanto a continuação. Entro todo dia e fico esperando.

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  2. Talvez venha uma grande surpresa para você...Aguarde!!! Equipe APerversaInfiel

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